Bamako, Mali (PANA) – Os chefes de Estado guineense, Alpha Condé, e Zimbabweano, Robert Mugabe, igualmente presidente em exercício da União Africana (UA), estão desde quinta-feira em Bamako para assistir esta sexta-feira à assinatura do Acordo de Paz e Reconciliação do Mali.
O acordo foi concluído a 1 de março último, na capital argelina, Argel, entre o Governo maliano, os grupos armados do norte do Mali e a mediação internacional liderada pela Argélia.
A PANA soube de fonte oficial que vários outros chefes de Estado e de Governo são igualmente esperados esta sexta-feira na capital maliana para a cerimónia de assinatura, às 15:00 horas (locais e TMG), deste acordo que porá termo à série de revoltas que o Mali regista desde os primeiros anos da sua independência obtida em 1960.
A secretária de Estado francesa para o Desenvolvimento e Francofonia, Annick Giradin, encontra-se também desde quinta-feira em Bamako para representar França neste evento.
O norte do Mali foi ocupado durante 10 meses, a partir de março de 2012, por rebeldes tuaregues e djihadistas aliados à Rede Al-Qaeda para o Magrebe Islâmico (AQMI), como o Movimento para a Unidade e Djihad na África Ocidental (MUJUAO) e a Ansardine, que foram finalmente expulsos, em janeiro de 2013, pelas forças francesas da Operação Serval, atual Barkhane, numa coligação com forças africanas e malianas.
Na quinta-feira, a Coordenação dos Movimentos de Azawad (CMA) à qual pertence o Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA, independentista), assinou finalmente, sob pressão internacional, o acordo de Argel de 1 de março depois de recusar num primeiro tempo.
A CMA integra igualmente o Movimento Árabe de Azawad (MAA) e o Alto Conselho para a Unidade de Azawad (HCUA) que, em princípio, estarão ausentes da cerimónia em Bamako, segundo os seus principais responsáveis, que afirmam que o acordo não leva em consideração algumas das suas preocupações.
Espera-se que a aplicação do acordo a ser assinado venha permitir às difíceis zonas do norte do Mali compostas pelas províncias de Gao, Tombouctou e de Gao iniciar um desenvolvimento suscetível de trazer a paz e a segurança.
O norte do Mali representa dois terços do território maliano, que cobre uma superfície de um milhão e 204 mil quilómetros quadrados.
Leia também: Mali:Governo assina a paz, mas sem a rebelião tuareg
O acordo foi concluído a 1 de março último, na capital argelina, Argel, entre o Governo maliano, os grupos armados do norte do Mali e a mediação internacional liderada pela Argélia.
A PANA soube de fonte oficial que vários outros chefes de Estado e de Governo são igualmente esperados esta sexta-feira na capital maliana para a cerimónia de assinatura, às 15:00 horas (locais e TMG), deste acordo que porá termo à série de revoltas que o Mali regista desde os primeiros anos da sua independência obtida em 1960.
A secretária de Estado francesa para o Desenvolvimento e Francofonia, Annick Giradin, encontra-se também desde quinta-feira em Bamako para representar França neste evento.
O norte do Mali foi ocupado durante 10 meses, a partir de março de 2012, por rebeldes tuaregues e djihadistas aliados à Rede Al-Qaeda para o Magrebe Islâmico (AQMI), como o Movimento para a Unidade e Djihad na África Ocidental (MUJUAO) e a Ansardine, que foram finalmente expulsos, em janeiro de 2013, pelas forças francesas da Operação Serval, atual Barkhane, numa coligação com forças africanas e malianas.
Na quinta-feira, a Coordenação dos Movimentos de Azawad (CMA) à qual pertence o Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA, independentista), assinou finalmente, sob pressão internacional, o acordo de Argel de 1 de março depois de recusar num primeiro tempo.
A CMA integra igualmente o Movimento Árabe de Azawad (MAA) e o Alto Conselho para a Unidade de Azawad (HCUA) que, em princípio, estarão ausentes da cerimónia em Bamako, segundo os seus principais responsáveis, que afirmam que o acordo não leva em consideração algumas das suas preocupações.
Espera-se que a aplicação do acordo a ser assinado venha permitir às difíceis zonas do norte do Mali compostas pelas províncias de Gao, Tombouctou e de Gao iniciar um desenvolvimento suscetível de trazer a paz e a segurança.
O norte do Mali representa dois terços do território maliano, que cobre uma superfície de um milhão e 204 mil quilómetros quadrados.
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