quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A CADA PARTIDO A SUA ANP


O PAIGC, ao insistir na farsa da multiplicação das ANPs, entra assim no jogo do PRS, forçando o Presidente da República a intervir. A ANP minoritária e ilegal não tem qualquer legitimidade. O «empossamento» dos novos deputados foi feito com base em bocas da assistência, depois de a segunda secretária se ter esquecido da lista nominal das substituições. É a «legalidade» a todo o custo, imposta pelo PAIGC, com uma votação de rajada (depois de meses à espera de forjar o momento) sem debate nem contraditório. Isto é tudo menos política multi-partidária: o PAIGC continua a acreditar que é o Estado.
Os actos praticados no local devem ser considerados nulos e inexistentes. O «Plenário» não podia reunir por falta de quórum. Efectivamente, se os deputados ainda não tinham sido empossados, não podiam contar para esse quórum inicial que permite começar com os trabalhos! É apenas mais uma das múltiplas ilegalidades que ferem o processo. Mas isso parece não incomodar o PAIGC e a sua Direcção, apostada numa fuga para a frente (pena que se encontre perante um beco sem saída). Esse Partido continua a conceber apenas ditadores, no seu seio, sem qualquer preocupação com o estado ou com a realidade do País.