domingo, 31 de janeiro de 2016

QUÓRUM, VIOLADO!...

A palavra Quórum ("dos quais" ou "de quem") é latina, e em qualquer dicionário, significa o número requerido de assistentes a uma sessão de qualquer corpo deliberativo ou parlamentar para que seja possível tomar uma decisão válida. No caso da Assembleia Nacional Popular (parlamento), a palavra assistentes significa deputados da nação. Nada de "misturar alho com bugalho"!

O regulamento da nossa Assembleia Nacional Popular (ANP), -  de conhecimentos de todos os deputados  - qualquer decisão pronunciada, para que seja válida, a sessão  (plenária) tem que ter "maioria de deputados da nação": cinquenta mais um (50 + 1). Mas,  em contra-mão, os lacaios, dirigidos pelo senhor Inácio "Tchim" ignoraram este dispositivo legal e reuniram-se com apenas 45 deputados para empossar 15 forasteiros, com intuito apenas de fazer passar o Programa de Governo (neocolonial). Para enganar o mundo! Recorda-se, inclusive, que a data obrigatória por Lei para apresentação do tal programa de governação tinha aspirado no dia 7 de Janeiro, tendo sido depois reagendado para o dia 18 do mesmo mês em negociação entre os deputados, na plenária. A data de 28 de Janeiro fora unilateralmente escolhido pelo 1.º Vice-Presidente da ANP, "Tchim". Sem que tenha havido negociações entre as bancadas parlamentares. Coisa nojenta! Ou seja, diante de olhar impávido e sereno de todos nós, a minoria aprovou o Programa e empossou bandidos no parlamento, com o beneplácito do actual Comissário Nacional da Polícia, Coronel Armando Nhaga? Como é possível tanta violência no parlamento? Nhaga vai dizer que recebeu ordens superiores, mas não esqueceu que tem sido repescado apenas para servir os fora da lei? Quem, em tempos, tinha sido preterido por estes que o nomearam agora. 

As explicações do eloquente político, Dr. Hélder Vaz aclarou Bissau. Sobretudo para os que precisavam da luz. Os que ousaram pisar o risco, não haverá diálogo possível que os possa salvar de cadeia. O dia do Juízo Final, tarda, mas chega.  Para além deste crime hediondo cometido pela actual direcção do PAIGC, já havia cometido um outro, muito mais grave, à montante: o facto de se ter desencadeado satânica perseguição aos 15 deputados da nação por terem direccionado o seu sentido de voto contrário a do seu partido.  Então, se os deputados, na qualidade de militantes do PAIGC podem ser expulsos, esse dispositivo, de modo nenhum, se implica (ou se aplica) para expulsar deputados na nação. Todos sabemos que nesse sentido a Lei não permite que o deputado seja incomodado. A imunidade perde-se na plenária, com votos de maioria dos seus pares, nunca no gabinete corporativo dos partidos políticos.

Alerta máxima: Domingos Simões Pereira com as suas longas mandíbulas, agora faz-se de vítima. Para ele, a estratégia é a seguinte: lançar anátema contra os seus adversários políticos.  O mandíbulas teve o descaramento num comício em Bissau de acusar os seus opositores políticos de quererem promover o branqueamento de capitais e o regresso ao narcotráfico, se ele próprio,  para além , de ser um dos barões da droga, viajando em carros blindados, está em conluio com os maiores traficantes da droga de todos temos, tais como o Veríssimo Nancassa (Tchitchi), CarlSilva, Augusto Bliru, entre outro?   Ainda, por cima, ameaçou o país com guerra, ao dizer o seguinte: "paz tem custos"!

Senhor mandíbulas, o povo não circula em carros (tanques) blindados, mas sabe defender-se!