A CPLP está caladinha. Que vergonha!
As autoridades moçambicanas admitem agora a existência no Malawi de mais de três mil refugiados nacionais em consequência da tensão político militar nas províncias de tete e Sofala no centro do país. O comandante geral da polícia Jorge Khalau responsabiliza a Renamo, principal partido da oposição.
As autoridades governamentais deverão enviar nos próximos dias ao Malawi, uma delegação para avaliar as necessidades dos refugiados moçambicanos cujos números tendem a aumentar devido aos confrontos entre as tropas governamentais e os guerrilheiros da Renamo como denunciou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados ACNUR.
Na província central de Tete a tensão político-militar eclodiu a 2 de Abril de 2014 com um tiroteio protagonizado alegadamente por ex guerrilheiros da Renamo contra posições das forças de defesa e segurança em Chibaene, Tsangano.
Daí os confrontos teriam alastrado a Moatize: a situação político-militar tem levado ao abandono de moçambicanos para o país vizinho já que a província de Tete tem uma longa linha de fronteira com o Malawi. RFI