sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

“TERRA RANKA” PARA JÚPITER…

Quando o falhado líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, ganhou o Congresso de Cacheu, lançou o seu lunático projecto “Terra Ranka”. Fantasista, quis arrastar-nos para a ideia de que estávamos numa nave espacial que tinha acabado de partir rumo ao espaço (Júpiter). E o comandante da nave era ele. A sua mundividência não está totalmente errada. Encerra algumas verdades como as que mostram como eles decidiram abandonar a terra, e partir para o mundo dos sonhos. Na cosmovisão “Terra Ranka”, o factor território onde operavam era apenas uma espécie de acampamento temporário. Não por acaso que Bissau se transformou numa cidade desorganizada, com esgotos a céu aberto. O Programa do Governo do Projecto “Terra Ranka” quando planeia, por exemplo, a recuperação de estradas, hospitais, escolas, tribunais, quarteis, etc., fá-lo ao desbarato, entregando construção de grandes infraestruturas a certos consórcios, sem concurso público. “Terra Ranka” paga salário todos os meses? Mentira! Paga um mês e deixa dois em atraso. A ciência económica fundamenta que tabela salarial reflete a produção do país. Na Guiné-Bissau, ela reflete o salário colonial. 

Senão, como se pode entender e explicar a praga de Mega construções pela capital, de mansões, dos funcionários públicos, ganhando salário insignificante e vergonhoso? Por exemplo, o salário mensal de um polícia não ultrapassa os 45 mil francos CFA. Pergunto se esse salário não é um convite à perversão das leis do Estado? Sim, é um salário deprimente na medida em que, no quadro da nossa sub-região, não se pratica. Com o projecto “Terra Ranka”, a mão-de-obra nacional é barata e escrava. Se um director na Guiné-Bissau aufere uma renda mensal de 150 mil francos CFA, no Senegal, por exemplo, um funcionário da mesma categoria tem um salário a rondar 1 milhão e quinhentos francos CFA. 
 
"REMU NA TCHIGANTAN LÁÁÁ..."