terça-feira, 19 de janeiro de 2016

MOTIVOS DA EXONERAÇÃO DO COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA DE ORDEM PÚBLICA

Não houve quaisquer falhas de segurança no parlamento, é bom que DSP entenda de uma vez por todas que os 15 legítimos deputados da nação, não perderam o mandato pelo que podem e devem entrar no hemiciclo sem obstáculos e intimidação.

O Governo da Guiné-Bissau exonerou no final da tarde de ontem, 18 de janeiro 2016, o comandante geral da Polícia de Ordem Pública (POP), José António Marquês, tendo nomeado um grupo de oficiais da corporação para a liderar.

Segundo fonte do Governo, a exoneração deveu-se a “falhas de segurança” verificadas ontem no parlamento “com fortes responsabilidades” do Comandante Geral da POP.

Em causa está o desrespeito de uma ordem superior dada pelo Governo no sentido de a polícia não permitir a entrada no hemiciclo de 15 deputados que perderam mandatos, mas que compareceram na assembleia.

Em Conselho de Ministros extraordinário, o Governo mandatou o secretário de Estado da Ordem Pública, Luís Manuel Cabral, para a criação de um colégio de oficiais para liderar a POP até a nomeação de um novo comandante geral.

Com Lusa