quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

NOVA MAIORIA PARLAMENTAR EM BISSAU

O nosso sistema político é eminentemente parlamentar. Deputados da nação são cidadãos livres e eleitos pelo povo para o representar no parlamento. Mas, no ponto de vista daqueles que nos querem impingir o Programa do Governo de Interesses Instalados (PGII), a constituição da "nova maioria" na ANP, resultante do abandono do mesmo pelo Presidente e o 1.º Vice-Presidente, virou sinónimo de "usurpação", "sequestro" e "golpe de Estado". Nudadi! Costuma dizer-se nem todos os dias é sábado. Quando encomendavam moções de confiança, era tudo um mar de rosas para actual direcção do PAIGC. Se a maioria dos deputados apoiassem a iniciativa da oligarquia "dominguista", o que seria de nós hoje? Ditadura!!!
 
Em que parte do mundo, hoje em dia, para se aprovar um Programa do Governo, o partido no poder sente-se na obrigação de recorrer às perseguições, substituição/expulsão dos seus deputados, como se eles fossem escravos a seu serviço? Nem no Kremlin existe mais totalitarismo partidário, ou que a câmara do povo virasse corporativa do partido!

Domingos Simões Pereira é egoísta, incompetente, intriguista-mor e tem, inclusive, mau perder. Para alimentar o seu infortúnio político, voltou a eleger um “bode expiatório” na figura do Presidente da República. Isso já é paranóia do gajo. Injuria o Presidente da República e, ao mesmo tempo, apela a sua mediação. Como pode? Será que não padece de esquizofrenia? A mentira tem pernas curtas, camaradas!

Se os próprios veteranos do PAIGC caracterizam a actual liderança do seu partido como falhada, o que é que se pode dizer mais? Porquê que Domingos não abandona o PAIGC e funda o seu partido necolonialista? A verdade é que os ideais políticos dos libertadores não se compadecem com os do actual líder.  Isto está mais que visto. Para ele, não há no PAIGC ninguem que se aproveite, todos são criminosos. E ele tem dito isso a boca pequena. Domingos Simões Pereira, tal como Manecas dos Santos e Nado Mandinga comungam os mesmos princípios da burguesia, neocolonialista e salazarentos. E mancomunados com os traficantes da droga, como o senhor Veríssimo Nancassa (Tchitchi), CarSilva, entre outros. "Si bo ka pegan óóó nna tchoma nomi..."
 
LIDERANÇA FROUXA DO DSP
 
Em termos de liderança do PAIGC (partido histórico), o Presidente Domingos Simões Pereira, após ter vencido o Congresso de Cacheu, banalizou por completo as instâncias superiores daquele Partido, tendo incluído no seu Bureau Político e no Comité Central, pessoas estranhas ao PAIGC, indivíduos oriundos de outras formações políticas, pessoas que nunca tinham servido as bases do Partido, em detrimento de muitos camaradas honestos, alguns até, membros do Bureau Político e do Comité Central.
 
Mais, abusando das suas prerrogativas de Presidente do PAIGC, Domingos Simões incluiu nomes de familiares e amigos em lugares elegíveis de todas as listas do Partido concorrentes às eleições legislativas. Portanto, Domingos Simões Pereira, fez de todos os seus amigos e fiéis servidores, ou dirigentes do Partido ou deputados da ANP, a fim de cegamente defenderem os seus interesses. Domingos Simões Pereira revelou a sua total incapacidade de unir o Partido e demonstrou que não possuía os germes de um líder político.
 
“REMU NA TCHIGANTAN LÁÁÁ”!!!