“O Democrata” foi descobrir no solo brasileiro a “figura da semana”desta edição, trata-se do idealizador e coordenador do projeto denominado “Guiné-Bissau Além-Fronteiras” (GAF), Júlio António Aponto Té, que trabalha arduamente na promoção, valorização e divulgação da cultura guineense com vista a incentivar o seu reconhecimento no Brasil, na América Latina e no mundo inteiro.
Aponto Té chegou à Terra de Vera Cruz (Brasil) nos finais de 2007 por razões de estudos superiores. Sendo homem da cultura desde seu país (Guiné-Bissau) apostou sempre no sector. Para Júlio Aponto Té, a Cultura é um meio mais eficaz para uma interação intercultural, assim como um vetor da educação, que possa edificar uma sociedade equitativa e respeitosa.
Além da área cultural, na qual Aponto Té já impulsionou a ida para o Brasil, de alguns cantores nacionais: Américo Gomes, Patche di Rima e grupo cultural “Netos de Bandim”, também alarga a sua atuação no âmbito académico e razão pela qual faz parte, neste momento, de um coletivo de académicos que prepara o “II Seminário Internacional de Negócios”, tendo todas essas atividades o apoio da Embaixada da Guiné-Bissau no Brasil.
BIOGRAFIA
Júlio António Aponto Té, nasceu no dia 11 de Julho de 1984 em Prábis, Região de Biombo, Norte da Guiné-Bissau. Atualmente está tendo mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) – Marília.
Entre 2008 a 2011 faz Bacharel e Licenciatura em Letras (FCLAR) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, São Paulo, Brasil. Antes frequenta de 2000 a 2003 o Curso de Jornalismo na Agência Bissau Media e Publicações (ABMP), Guiné- Bissau.
De 2008 até a data atual é produtor cultural vinculado à embaixada da Guiné-Bissau no Brasil e no Ministério da Cultura do mesmo país. Também é Jornalista, produtor, radialista, apresentador e repórter na rádio UFSCAR, no programa AFRICANIDADE. De 2000 a 2006 exerce a função de Jornalista apresentador e Repórter na Rádio Pindjiguti no programa “Geração 21”.
Por: Sene Camará