quinta-feira, 3 de março de 2016

REGRESSO DO ARTIGO 4.º DA CONSTITUIÇÃO

INTRIGUISTAS-MOR

Quem não se recorda da luta e dos sacrifícios consentidos para que o artigo 4.º da Constituição da República da Guiné-Bissau caísse, no início do "multipartidarismo" (1992), dando lugar a II República? O referido artigo dizia-  para quem não sabe - que "o PAIGC é força dirigente da sociedade". Acontece que estes dois conservadores pretendem, hoje, com o desaparecimento de Nino Vieira e outros - a todo custo - restaurar os velhos fantasmas. Hão-de reparar na natureza e no carácter dos seus discursos de intimidação, sobretudo quando se insurgem, de forma ilegal e subversiva, contra os seus próprios militantes e os 15 deputados da nação, contribuindo desta forma para bloquear o país durante todos estes meses.  

O Fulano que está do nosso lado esquerdo, de nome Manecas dos Santos, não passava de vanguardista do liberalismo económico puro e duro daquela época, e peão do Fundo Monetário Internacional na nossa terra. Nunca perde a compostura ideológico-liberal. Foi ele quem instigou Nino Vieira para seguir caminho capitalista e neocolonial. Tem sido ele o artífice do actual bloqueio político a nível do PAIGC e da Assembleia Nacional Popular (ANP).  

O Sicrano da nossa mão direita, é também um histórico que se destacou no massácre de Pindjiguiti. Nunca conheceu pessoalmente Amílcar Cabral. Era conhecido mesmo como anti-cabralista, não confesso. Passou muitas e muitas décadas no disfarce para que não fosse apanhado nas apertadas malhas contra assassinos de Cabral. Fingia-se de surdo e mudo, comportamento esse que lhe valeu hoje essa postura frágil e incapaz até na articulação correcta de palavras. É um velho sem ideias próprias. E tem sido um testa-de-ferro dos mafiosos. 

Estamos assim, portanto, a conviver com gente criminosa que nunca vão deixar o país fluir normalmente no caminho do progresso idealizado por Cabral.

A sorte está lançada: "o cemitério é o lugar para golpistas"!

REMU NA TCHIGANTAN LÁAA