O Partido da Renovação Social (PRS) abriu esta terça-feira, 31 de maio de 2016, a possibilidade de integrar o Governo liderado por Baciro Dja. A intenção dos renovadores foi revelada depois da reunião da sua Comissão Política Nacional convocada para analisar a integração do partido no novo Executivo.
Victor Pereira, Porta-voz do partido, justifica a sua tese argumentando que “a integração não podia ser feita sem o consentimento da sua Comissão Política Nacional”, por isso, acrescenta, a direção foi buscar a autorização desse órgão para poder continuar as negociações com outros parceiros políticos, em particular os 15 deputados da Nação expulsos da bancada parlamentar do PAIGC.
Victor Pereira acredita, no entanto, que é possível constituir uma maioria no parlamento que possa viabilizar novo Governo. O dirigente político insiste ainda neste particular que “o PRS vai suportar o executivo de Baciro Djá”.
Por: Filomeno Sambú
Victor Pereira acredita, no entanto, que é possível constituir uma maioria no parlamento que possa viabilizar novo Governo. O dirigente político insiste ainda neste particular que “o PRS vai suportar o executivo de Baciro Djá”.
De acordo com o político, as negociações que o PRS está a encetar é no sentido de conseguir um acordo político com as outras forças políticas e mais os 15 deputados. Segundo Victor Pereira, o acordo deve ser assinado para breve.
“Nao há deputados do PAIGC e nem do PRS. Há sim, deputados da Nação. Os deputados foram eleitos pelas listas do partido, mas não ficam reféns dos partidos”, argumenta.
O porta-voz do PRS reconhece o PAIGC como vencedor das eleições, mas convida-o a analisar melhor a questão constitucional sobre a nomeação de Primeiro-Ministro de quem ganha ou não as eleições.
“É verdade que o PAIGC ganhou as eleições, mas não é menos verdade também que o PAIGC foi convidado desta vez para formar o Governo. E também não é menos verdade que o mesmo PAIGC não conseguiu a tal maioria desejada para formar o Governo, portanto a justiça foi feita”, concluiu.
Victor Pereira reafirmou mais uma vez que, o PRS na qualidade de segundo partido mais votado [com 41 dos 102 que compõem o hemiciclo Guineense] e, atendendo a proposta que lhe foi formulada pelo Presidente da República, assumiu o papel de propor o nome de Baciro Dja para o cargo de Primeiro-Ministro.
“Não temos objeções desta natureza. Por exemplo, nos estatutos internos no partido não temos algo que diga que se formos para o Governo tem que ser um militante ou presidente do PRS a dirigir o Executivo. A indicação do nome de Baciro Dja foi feita com base em regras internas do partido”, explica.
Por: Filomeno Sambú