Será que o padre Joaquim Batalha deixou-se levar pelo diabo até ao ponto de vender milhares de peças de roupas que a marca salsa doou e que seriam entregues a famílias carenciadas da Guiné-Bissau?
Pároco Joaquim Batalha arguido por burla qualificada e fraude fiscal com doação de roupa.
Uma doação de roupa no valor de 208 mil euros a uma instituição de solidariedade que ajuda famílias carenciadas em África acabou por se transformar numa burla.
O esquema foi agora descoberto pela GNR, que apreendeu segunda-feira mais de 2700 artigos de vestuário que estavam a ser vendidos ilegalmente em Mafra e Torres Vedras. O responsável da instituição, padre Joaquim Batalha, e uma voluntária foram constituídos arguidos por burla qualificada e fraude fiscal.
Segundo o CM apurou junto de fonte oficial da GNR, no final do ano passado, "uma conceituada marca de roupa [a Salsa, apurou o CM] doou milhares de peças" à instituição em causa – a Fundação João XXIII/Casa do Oeste – com a promessa de que seriam entregues a famílias carenciadas da Guiné-Bissau. Mas, ao contrário do prometido, a instituição terá ficado com a roupa e passou os últimos meses a vendê-la numa loja ilegal, num armazém.
O esquema foi agora descoberto pela GNR, que apreendeu segunda-feira mais de 2700 artigos de vestuário que estavam a ser vendidos ilegalmente em Mafra e Torres Vedras. O responsável da instituição, padre Joaquim Batalha, e uma voluntária foram constituídos arguidos por burla qualificada e fraude fiscal.
Segundo o CM apurou junto de fonte oficial da GNR, no final do ano passado, "uma conceituada marca de roupa [a Salsa, apurou o CM] doou milhares de peças" à instituição em causa – a Fundação João XXIII/Casa do Oeste – com a promessa de que seriam entregues a famílias carenciadas da Guiné-Bissau. Mas, ao contrário do prometido, a instituição terá ficado com a roupa e passou os últimos meses a vendê-la numa loja ilegal, num armazém.
Foi a própria empresa a denunciar o caso depois de se aperceber de quebras nas vendas das suas lojas.
O Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Mafra acabou por apreender anteontem, na referida loja ilegal, na Encarnação, Mafra, e numa habitação em Torres Vedras, mais de 2700 peças de vestuário avaliadas em 208 125 euros. A mercadoria apreendida foi toda devolvida à empresa que a tinha doado.
Contactado pelo CM, o padre Joaquim Batalha, de 79 anos, reconheceu a intervenção da GNR, mas negou qualquer irregularidade. "Confirmo a busca nas nossas instalações, na sede da fundação e no nosso armazém, mas garanto que aqui não encontraram nada. Se alguma coisa foi apreendida foi na loja ilegal dessa voluntária, que eu desconheço e que nada tem a ver connosco. É um circuito paralelo que desconhecemos", garantiu o responsável pela paróquia de Ribamar.
O Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Mafra acabou por apreender anteontem, na referida loja ilegal, na Encarnação, Mafra, e numa habitação em Torres Vedras, mais de 2700 peças de vestuário avaliadas em 208 125 euros. A mercadoria apreendida foi toda devolvida à empresa que a tinha doado.
Contactado pelo CM, o padre Joaquim Batalha, de 79 anos, reconheceu a intervenção da GNR, mas negou qualquer irregularidade. "Confirmo a busca nas nossas instalações, na sede da fundação e no nosso armazém, mas garanto que aqui não encontraram nada. Se alguma coisa foi apreendida foi na loja ilegal dessa voluntária, que eu desconheço e que nada tem a ver connosco. É um circuito paralelo que desconhecemos", garantiu o responsável pela paróquia de Ribamar.
Presença assídua na TV
50 é o número de anos de sacerdócio do padre Joaquim Batalha. Responsável da paróquia de Ribamar, na Lourinhã, esteve na origem da Fundação João XXIII, que dirige desde 1992. Reconhecido pelo seu trabalho social, é uma presença assídua nos ecrãs televisivos.
Autocarro para a Guiné
Em março, o padre Joaquim Batalha coordenou o envio de um autocarro para uma escola para surdos na Guiné-Bissau, uma das 20 instituições que a Fundação João XXIII apoia naquele país africano.
Fonte: cm