Manifesto foi colocado na página de facebook de Umaro Sissoco Embaló. Texto escrito em Francês não revela os motivos da decisão. De sublinhar que ainda não tivemos acesso a carta de pedido de demissão escrita e assinada por ele.
FONTE: Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo (facebook)
Mes chers compatriotes, frères et sœurs de l'Afrique, d'Europe, d’Amérique et d’Asie. Je vous annonce ma démission du Poste de Premier Ministre de la Guinée-Bissau.
Je viens de remettre à SE José Mario Vaz, Président de la République, ma seconde lettre de démission aujourd’hui, après celle du 6Décembre 2017 .
Je remercie vivement le Président de la République pour sa confiance de m'avoir nommé comme PM. Aussi je remercie tous les membres du gouvernement avec qui j’ai travaillé durant 1 an et 3 mois.
Je reste toujours attaché à la collective partis majoritaire (PRS, PCD, UPG, les 15 députés du PAIGC et les deux députés de PDN).
Je pense dans l’histoire de la Guinée-Bissau depuis plus de 20 ans jamais les bailleurs internationaux ont été satisfait des résultats d'un gouvernement.
Merci à vous.
Vive Cabral
Vive la République
Vive Cabral
Vive la République
Que Dieu continu a sauvé la Guinée-Bissau
Noticia relacionada em Português: UMARO SISSOCO ENTREGA PEDIDO DE DEMISSÃO DO CARGO DO PRIMEIRO-MINISTRO
O Primeiro-Ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, entregou no início da tarde desta sexta-feira, 12 de Janeiro 2018, a sua carta de pedido de demissão do cargo do chefe de executivo, que desempenha há mais de um ano.
O Democrata soube da existência de uma relação azeda entre o Sissoco Embaló e o Presidente José Mário Vaz, por causa de uma situação que envolve os ministros do Interior e da Economia e Finanças, respectivamente, Botche Candé e João Aladje Mamadu Fadia.
De acordo com as informações recolhidas, o recente incidente no Serviço de Informação e Segurança (SIS) de Estado que culminou na demissão forjada do diretor interino Amadu Djaló sob as ordens diretas do Chefe do Estado e executadas pelo Ministro Botche Candé, sem consentimento do Primeiro-Ministro, terá precipitado o pedido de demissão.
As nossas fontes informam que o Primeiro-Ministro não digeriu bem a posição de José Mário Vaz a favor do Botche Candé.
“Apesar de respeito e consideração que nutre para o Chefe de Estado, ele sentiu-se humilhado perante o seu subordinado”, conta uma das fontes.
Por: Assana Sambu
Foto: Marcelo N’Canha Na Ritche