quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

GUINÉ-BISSAU: PRESIDENTE NHAMADJO PEDE FOCO NO RECENSEAMENTO ELEITORAL



Diz que a credibilidade da Guiné-Bissau não depende do resultado das eleições, mas do processo de recenseamento e eleitoral.

O Presidente de Transição da Guiné-Bissau Manuel Serifo Nhamadjo advertiu os guineenses e em particular os actores de governação a redobrarem os esforços para que o dia 16 de Março de 2014, data de eleições gerais, seja uma realidade.

O Chefe de Estado falava hoje na cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo por parte dos membros do Governo, depois de ter recebido os deputados e chefias militares.

“Vamos centrar todo o nosso foco nas eleições, nomeadamente no recenseamento eleitoral, que já vai numa fase de normalidade com o reforço de mais meios materiais cedidos pelos nossos irmãos da Nigeria”, disse  Nhamadjo.

O Presidente de Transição sublinhou que “a propósito do 16 de Março, ainda que se tenha que encurtar alguns prazos legais, o farão, no sentido de não se alterar a data do escrutínio”.

Para o Presidente de Transição na Guiné-Bissau, “o sucesso e a credibilidade das eleições não residem no resultado do dia de votação, mas sim e fundamentalmente na transparência e objectividade de todo o processo de recenseamento eleitoral”:

Na mesma perspectiva Namadjo apelou os deputados guineenses a “redobrarem” esforços na matéria de sensibilização das populações para que adiram “em massa” ao recenseamento eleitoral em curso.

Manuel Serifo Nhamadjo apelou ao Governo, liderado por Rui Duarte Barros, a eleger o “diálogo com todas as classes laborais e a sociedade, em geral, como forma de ultrapassar as diferenças e atingir os consensos necessários e benefícios para todos”.

Foi uma ocasião para o Primeiro-ministro, Rui Duarte Barros, apontar o caso dos 74 Sírios como um dos fortes pontos negros que marcou negativamente o seu Governo no ano findo.