Bissau, 13 fev (Lusa) - A Liga Guineense
dos Direitos Humanos (LGDH) condenou hoje, através de comunicado, as ameaças de
que estarão a ser alvo dirigentes de um partido político da Guiné-Bissau.
Faustino Imbali, presidente do Partido
Manifesto do Povo e candidato à Presidência da República, dirigiu na
terça-feira uma carta aberta ao Presidente de transição em que se queixa de
estar a ser alvo de ameaças de morte e espancamento, tal como outros dirigentes
do partido.
Segundo referiu, as ameaças são feitas
por telefone, supostamente "por agentes da defesa e segurança de
Estado".
Num comunicado divulgado hoje, a LGDH
pede a "abertura de um inquérito junto dos serviços secretos da
Guiné-Bissau por forma a apurar eventuais responsabilidades criminais e
disciplinares".
A LGDH apela ainda às autoridades para
que sejam dadas "condições de segurança a todos os intervenientes no
processo eleitoral".
A Guiné-Bissau tem eleições marcadas
para 16 de março (sendo que as autoridades admitem um adiamento para abril), as
primeiras depois do golpe de Estado militar de 12 de abril de 2012. Lusa