quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

MOÇAMBIQUE: MANUEL BISSOPO INSISTE QUE GOVERNO QUER MATAR AFONSO DHLAKAMA

Bissopo disse que o seu líder só irá aparecer a público quando as condições de segurança para a sua protecção estiverem garantidas pelo governo.
O secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo, reiterou, na cidade da Beira, Sofala, a suspeita do partido de que o governo continua a enganar os moçambicanos e a comunidade internacional, ao manter encontros com este partido e ao mesmo tempo tentar matar o seu líder, Afonso Dhlakama.
Bissopo, que falava à imprensa à margem da segunda conferência nacional da juventude da Renamo, explicou que, apesar de terem sido reactivadas as negociações entre o governo e o seu partido, as forças armadas têm estado em operações constantes, sobretudo em Gorongosa, para liquidar o presidente da Renamo. “O governo está a tentar enganar os moçambicanos e a comunidade internacional, ao afirmar que está empenhado na busca da paz no país. É o mesmo governo que, ao mesmo tempo, está a mobilizar forças e material bélico de grande porte para bombardear Gorongosa, matando civis e inocentes, em perseguição ao líder da  Renamo”. Fonte: OPais.mz
 LEIA TAMBÉM: 75% DO TERRITÓRIO MOÇAMBICANO COM DOENÇA DA MOSCA TSÉ-TSÉ
Aproximadamente 75% da área total de Moçambique encontram-se afectados pela doença da mosca tsé-tsé que em 2012 foi responsável pela morte de 150 mil bovinos, segundo a Organização Mundial da Saúde Animal.
A fraca cobertura de serviços veterinários e de técnicos qualificados que se alia à exiguidade de equipamento de trabalho para a monitoria da doença é apontada como a principal causa da prevalência da mosca tsé-tsé que ataca as regiões Centro e Norte de Moçambique, particularmente.
A doença está a limitar o crescimento dos efectivos pecuários e a reduzir o potencial agro-ecológico de Moçambique, segundo ainda a Organização Mundial da Saúde Animal que rocomenda maior investimento público-privado na área da veterinária.
Entretanto, para inverter o cenário, o Governo moçambicano pretende aplicar cerca de 10,7 milhões de dólares norte-americanos até 2017. Esse dinheiro deverá ser aplicado nos esforços de fazer recuar a prevalência da mosca tsé-tsé e tuberculose bovina que afecta 40% de cerca de 1,5 milhão de cabeças, segundo o Ministério da Agricultura.
A doença tem maior incidência nas províncias de Inhambane, Sofala, Manica, Maputo e Niassa, prevendo-se que reduza para 20% até 2017. Refira-se, entretanto, que o sector da pecuária representa cerca de 10% da actividade agrária do país e contribui com 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Fonte: @verdade mz