quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O PAIGC CAMBALEIA ENTRE “CABRALISMO” E FALSAS LIDERANÇAS…

Não é exagero afirmar-se de que o partido de Cabral corre o risco de cindir-se. Há muito que foi capturado pelo clientelismo político. Prática política que se pode descrever como a relação “personalizada assimétrica” entre patrão e cliente, na qual este último entrega seu voto em troca de certos bens ou favores. Nos últimos tempos, esta suposta fortaleza política dos “libertadores” sob a liderança de Carlos Gomes Júnior se deve, claramente, ao clientelismo político, falta de ideologia e ao nepotismo imperante. Fatos, portanto, que visam um certo culto de personalidade em torno do seu pseudolíder, nhu Carlitos. Falsas promessas e prebendas individuais converteram-se, nos últimos tempos, em prática partidária dos “camaradas” para conseguir votos.  As lutas internas que hoje debilitam o partido de Cabral derivam da permeabilidade à corrupção das suas estruturas. Segundo noticiou ontem, a “Voz de América”, perspetivam-se renhidas disputas políticas neste VIII Congresso, na cidade velha de Cacheu. Circular muito dinheiro para caça aos votos, num ambiente de muita desconfiança. Se ganhar o patrão teremos que conviver, mais uma vez, com  “falsa liderança”!