quinta-feira, 14 de maio de 2015

EMPRESAS PORTUGUESAS E GRUPO GUINEENSE LANÇAM INTERNET SEM FIOS NA GUINÉ-BISSAU

É inadmissível a entra de empresas de telecomunicações estrangeiras no país sem concurso internacional, tudo não passa de roubalheira, vamos ter internet mais cara do mundo e  serviço de baixa qualidade.
 
Duas empresas portuguesas e uma guineense lançaram hoje na Guiné-Bissau um serviço de Internet sem fios com o qual prometem "revolucionar o setor", alvo de críticas pela falta de qualidade existente no país até aqui.
 
As empresas portuguesas Elmafe, sediada em Lisboa, e Wi-Fi Antena, de Coimbra, juntaram-se à guineense Net Sem Fios, liderada pelo antigo ministro das Obras Públicas no governo de transição da Guiné-Bissau, Fernando Gomes.
 
A empresa está registada com o nome de Net Sem Fios e promete dar um serviço de Internet em banda larga durante 24 horas.
 
Para já a empresa vai operar em Bissau e vai começar a instalar o serviço na próxima semana.
 
A Net Sem Fios tem uma oferta para o mercado residencial que vai até 12 gigabytes de tráfego mensal por 35 mil francos CFA (53 euros) mensais e 75 mil francos CFA de instalação dos equipamentos (114 euros).
 
Para as empresas há uma oferta de tráfego ilimitado contra o pagamento de 135 mil francos CFA para a instalação (206 euros) e 305 mil francos CFA (465 euros) por mês.
 
Presente na cerimónia de lançamento da empresa, o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira, saudou "a iniciativa e a coragem" do antigo governante, mas reforçou a ideia: o serviço a ser oferecido deve ser de qualidade.
 
Bernardo Vieira afirmou que, contrariamente ao que se possa pensar, o mercado de Internet "é livre" na Guiné-Bissau, "embora deixe muito a desejar" em termos de qualidade de serviço prestado pelas operadoras.
 
"Infelizmente o serviço de Internet não tem sido o melhor", na Guiné-Bissau, observou o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações.

MB // EL
Lusa/Fim