A grande reportagem de “O Democrata” constatou, ao longo das visitas dos seus repórteres às universidades, na sua maioria, instaladas na capital do país, que ainda persistem muitas histórias por explicar. São histórias que não foram bem explicadas aquando da notificação pela Direcção Geral do Ensino Superior, em particular, às instituições privadas de ensino superior que funcionavam à margem da lei do ensino superior do país.
Notícias recolhidas pela nossa reportagem são por vezes contraditórias. Até deixam ao público das diversas academias entender que houve, nesse processo protagonizado pela Direcção Geral do Ensino Superior, dois pesos e duas medidas.
Houve, de acordo com informações recolhidas pela nossa reportagem no terreno, uma certa contemporização para algumas Universidades. Por outro lado, há casos em que os próprios estudantes das Universidades não têm informações concretas sobre o futuro dos seus cursos na Guiné-Bissau. Não têm informação concreta se os cursos que frequentam acabam este ano lectivo ou não; se vão ser submetidos a um teste de avaliação para poderem ingressar-se depois numa universidade pública ou não. Também não se sabe quando é que a dita universidade pública inicia as suas actividades no país. Entre os estudantes de Ciências Médicas das universidades privadas reina uma imprecisão de informação que causa neles uma terrível angústia, com um misto de desilusão de ver cada vez mais adiado o sonho de serem enfermeiros ou médicos na pátria de Amílcar Cabral.
A preocupação dos estudantes de Ciências Médicas aumenta ainda mais quando são confrontados com a possibilidade de Faculdade de Medicina de Bissau não poder acolhê-los devido à elevada procura deste curso. Asseguraram à nossa reportagem que não compreendem a razão por que o governo não estimula e apoia as universidades privadas na gestão e na administração de cursos de Ciências Médicas. Ao contrário disso, limitou-se pura e simplesmente a mandar encerrar cursos. Leia mais - odemocratagb.com