Bissau, 13 Mai 15 (ANG) – O editor do blogg “Dokainternacional”, Danilson Lopes Ferreira disse hoje em Bissau que está a ser vítima de perseguição por parte da ministra da Justiça da Guiné-Bissau devido a um artigo de opinião publicado no seu Blogg e que alegadamente terá insultado a governante guineense.
Em conferência de imprensa, num dos hotéis de Bissau, Danilson Lopes Ferreira disse ter sido “vítima de um sequestro no passado dia 18 de Março, a noite, levado a cabo por seis homens apoiados por uma viatura, a mando da Carmelita Pires”.
“Na Guiné-Bissau, as pessoas detidas nestas horas normalmente correm o risco de vida”, explicou tendo revelado que durante a detenção teria perdido uma soma de quatro milhões francos CFA.
Responsabiliza a ministra da justiça pelo desaparecimento do referido dinheiro, por isso exige a devolução do mesmo, bem como do seu passaporte igualmente confiscado pelas autoridades.
“Não sou assassínio, nem pedófilo e muito menos desviei fundos públicos ”, disse o blogguer que recomenda a ministra da Justiça a parar com a perseguição contra a sua pessoa, e priorizar outros processos que envolvem casos de assassinatos.
Danilson Lopes classificou de vergonhosa o comportamento da ministra Carmelita Pires, e pediu que o seu caso fosse encaminhado para o julgamento o mais rapidamente possível. ANG/LPG/JAM/SG
O Editor do Blogue Doka Internacional, Danilson Lopes Ferreira, afirmou esta quarta-feira, 13 de Maio, ter sido sequestrado no dia 18 de Março último, a mando da ministra de Justiça, Carmelita Pires. O cantor e editor do blog disse que a razão do seu sequestro está ligada a um artigo de opinião publicado no seu blog intitulado “Estamos perante uma Ministra Incapaz e Prostituta” da autoria de um chamado José Almeida.
Doka Internacional falava numa conferência de imprensa realizada num dos hotéis da capital guineense. Durante o encontro com jornalistas, Doka considerou a sua detenção de “ilegal e abusiva” e disse ter perdido durante a operação um telemóvel que custou 480 Euros assim como seu passaporte de nacionalidade portuguesa.
“A intenção da Ministra de Justiça é saber quem são os meus informantes, por isso me roubaram o telemóvel”, acusou.
O editor considera-se um verdadeiro activista que está a trabalhar em prol da defesa dos direitos humanos, sobretudo de pessoas que perderam seu emprego de uma forma injusta, sem no entanto especificar quais pessoas e onde trabalhavam.
“Aos que não têm a voz para reclamar, estou preparado para enfrentar qualquer que seja acção em função do meu trabalho; sei que é uma tarefa difícil, mas não vou desistir”, assegurou.
Disse não ter sido torturado nem espancado durante a sua detenção na Polícia judiciária.
“Quero pedir a Ministra de Justiça, no prazo de 72 horas, para me devolver o meu passaporte e dinheiro no valor de 4 milhões 990 mil francos CFA roubado no meu estabelecimento comercial por causa dela. Se não me devolver o dinheiro, vou organizar uma vigília no Ministério de Justiça nunca vista na história da Guiné-Bissau”, rematou Doka Internacional.
Por: Aguinaldo Ampa
Doka Internacional falava numa conferência de imprensa realizada num dos hotéis da capital guineense. Durante o encontro com jornalistas, Doka considerou a sua detenção de “ilegal e abusiva” e disse ter perdido durante a operação um telemóvel que custou 480 Euros assim como seu passaporte de nacionalidade portuguesa.
“A intenção da Ministra de Justiça é saber quem são os meus informantes, por isso me roubaram o telemóvel”, acusou.
O editor considera-se um verdadeiro activista que está a trabalhar em prol da defesa dos direitos humanos, sobretudo de pessoas que perderam seu emprego de uma forma injusta, sem no entanto especificar quais pessoas e onde trabalhavam.
“Aos que não têm a voz para reclamar, estou preparado para enfrentar qualquer que seja acção em função do meu trabalho; sei que é uma tarefa difícil, mas não vou desistir”, assegurou.
Disse não ter sido torturado nem espancado durante a sua detenção na Polícia judiciária.
“Quero pedir a Ministra de Justiça, no prazo de 72 horas, para me devolver o meu passaporte e dinheiro no valor de 4 milhões 990 mil francos CFA roubado no meu estabelecimento comercial por causa dela. Se não me devolver o dinheiro, vou organizar uma vigília no Ministério de Justiça nunca vista na história da Guiné-Bissau”, rematou Doka Internacional.
Por: Aguinaldo Ampa