Lomé, Togo (PANA) - O líder da Aliança Nacional para a Mudança (ANC), candidato do Combate pela Alternância Política em 2015 (CAP 2015) no Togo, Jean-Pierre Fabre(Foto), deu até 15 deste mês como "prazo de espera" para que se conheça a "verdade das urnas" com a intervenção de peritos internacionais, constatou a PANA este fim de semana no local.
Pierre Fabre falava durante um grande comício de sensibilização e mobilização dos seus partidários sábado à tarde em Lomé, capital togolesa.
"Nós reclamamos por uma perícia internacional dos resultados das urnas", disse, informando os seus apoiantes de que o CAP 2015, coligação que apoiou a sua candidatura, contactou a Organização Internacional da Francofonia (OIF) da qual um dos peritos, o general Saka Sangaré, participou na consolidação do ficheiro eleitoral e supervisionou a compilação dos resultados, bem como enviou pessoas recursos para verificar os resultados das urnas.
Segundo o líder da oposição, se até 15 de maio corrente, nenhuma ação for feita para proclamar "os verdadeiros resultados", ele dará as devidas instruções aos seus militantes, muito confiante no facto de ter ganho o escrutínio.
Ele afirma que, segundo os resultados das assembleias de voto em sua posse, ele venceu as eleições presidenciais com 52 porcento contra 43 porcento para Faure Gnassingbé, com base em atas de 26 das 42 Comissões Eleitorais Locais Independentes (CELI, que são desmembramentos da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
"A nossa luta não será em vão", preveniu o líder da ANC, insistindo que “o que ocorreu a 25 de abril último se assemelha totalmente às presidenciais de 1998".
Segundo ele, o processo saiu do quadro eleitoral a partir do momento em que o presidente da CENI "deu um golpe de força eleitoral ao publicar resultados desconformes com a realidade em violação do Código Eleitoral em vigor".
Ele explicou aos seus partidários os tipos de fraudes organizados e apelou aos militantes para estarem prontos para defender a « vitória roubada ».
A presidente do CAP 2015, Brigitte Ajamagbo, numa declaração pública durante o comício, felicitou as populações togolesas pelos seus "votos pela mudança que dão a vitória a Fabre, o verdadeiro Presidente eleito no escrutínio de 25 de abril último".
“Os Togoleses votaram pela mudança e não por um clã no poder há 50 anos", disse, apelando às populações para assumirem o seu destino.
É um verdadeiro braço-de-ferro que se anuncia como primeira saída de Fabre e do CAP 2015 que reclamam "pela verdade das urnas".
Os resultados proclamados pela CENI e ratificados pelo Tribunal Constitucional declaram Faure Gnassingbé vencedor com 58,77 porcento e Fabre ocupa a segunda posição com 35,19 porcento dos votos.
De acordo com alguns analistas, as irregularidades denunciadas pelos representantes da opoisção na CENI e a passagem em força do presidente da instituição reitora do escrutínio para dar os resultados, enquanto todos os resultados ainda não estavam compilados e autentificados, lançam dúvidas sobre "a verdade das urnas".
Pierre Fabre falava durante um grande comício de sensibilização e mobilização dos seus partidários sábado à tarde em Lomé, capital togolesa.
"Nós reclamamos por uma perícia internacional dos resultados das urnas", disse, informando os seus apoiantes de que o CAP 2015, coligação que apoiou a sua candidatura, contactou a Organização Internacional da Francofonia (OIF) da qual um dos peritos, o general Saka Sangaré, participou na consolidação do ficheiro eleitoral e supervisionou a compilação dos resultados, bem como enviou pessoas recursos para verificar os resultados das urnas.
Segundo o líder da oposição, se até 15 de maio corrente, nenhuma ação for feita para proclamar "os verdadeiros resultados", ele dará as devidas instruções aos seus militantes, muito confiante no facto de ter ganho o escrutínio.
Ele afirma que, segundo os resultados das assembleias de voto em sua posse, ele venceu as eleições presidenciais com 52 porcento contra 43 porcento para Faure Gnassingbé, com base em atas de 26 das 42 Comissões Eleitorais Locais Independentes (CELI, que são desmembramentos da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
"A nossa luta não será em vão", preveniu o líder da ANC, insistindo que “o que ocorreu a 25 de abril último se assemelha totalmente às presidenciais de 1998".
Segundo ele, o processo saiu do quadro eleitoral a partir do momento em que o presidente da CENI "deu um golpe de força eleitoral ao publicar resultados desconformes com a realidade em violação do Código Eleitoral em vigor".
Ele explicou aos seus partidários os tipos de fraudes organizados e apelou aos militantes para estarem prontos para defender a « vitória roubada ».
A presidente do CAP 2015, Brigitte Ajamagbo, numa declaração pública durante o comício, felicitou as populações togolesas pelos seus "votos pela mudança que dão a vitória a Fabre, o verdadeiro Presidente eleito no escrutínio de 25 de abril último".
“Os Togoleses votaram pela mudança e não por um clã no poder há 50 anos", disse, apelando às populações para assumirem o seu destino.
É um verdadeiro braço-de-ferro que se anuncia como primeira saída de Fabre e do CAP 2015 que reclamam "pela verdade das urnas".
Os resultados proclamados pela CENI e ratificados pelo Tribunal Constitucional declaram Faure Gnassingbé vencedor com 58,77 porcento e Fabre ocupa a segunda posição com 35,19 porcento dos votos.
De acordo com alguns analistas, as irregularidades denunciadas pelos representantes da opoisção na CENI e a passagem em força do presidente da instituição reitora do escrutínio para dar os resultados, enquanto todos os resultados ainda não estavam compilados e autentificados, lançam dúvidas sobre "a verdade das urnas".