A Coreia do Norte reivindicou ter realizado um teste de uma bomba de hidrogénio, uma bomba que seria bem mais potente do que a arma atómica, um anúncio que gerou porém muito cepticismo.
O secretário-geral da NATO, Jens Soltenberg, condenou em comunicado o "desenvolvimento contínuo de armas e de programas de mísseis balísticos pela Coreia do Norte, bem como a sua retórica ameaçadora".
Este anúncio de uma bomba H ocorreu a dois dias do aniversário do dirigente supremo Jong Un.
Estas bombas seriam bem mais potentes do que as A, como as que foram lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki no Japão.
Este dito teste faz com que o Conselho de Segurança da ONU planeie realizar uma reunião de emergência esta quarta-feira.
Entretanto o Japão e os Estados Unidos enviaram aviões de reconhecimento para uma zona próxima da península coreana para medir a radioatividade no ar, depois de Pyongyang ter anunciado o seu primeiro teste de uma bomba de hidrogénio.
A França também condenou o teste nuclear da Coreia do Norte, considerando-o uma «violação inaceitável» das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e apelou a uma «reação forte da comunidade internacional».
No entanto há quem ache que este teste não é real. O deputado sul-coreano Lee Cheol disse à agência de notícias do país, a Yonhap, que as afirmações da Coreia do Norte não são exactas. O exército sul-coreano é da mesma opinião, de acordo com a agência.