segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

“REMU NA TCHIGANTAN LÁ”

Nunca vi coisa igual! Mas, todos os cenários estão encima da mesa! Os deputados da nação adoptam uma posição na sexta-feira, na segunda-feira mudam de opinião? Devem ter tido um optimo fim-de-semana. Os debates dentro do hemiciclo (na Assembleia Nacional Popular), parecem condenados a encontrar desfechos extraparlamentares e secretos. Será que a convocatória dirigida aos líderes da oposição surtiram efeito, neste fim-de-semana? Pois, sabemos que a estratégia é aquela que tem vindo a minar o debate franco de ideias políticas e a democracia no nosso país. Tem imperado a lei de quem dá mais. Vejam só o que se passa nas eleições com a compra de votos dos eleitores. A continuar nesta senda, de certeza, nomearemos, um dia destes, um barão da droga como chefe do executivo no nosso país. Pelo menos é a constatação mais lógica com a qual,infelizmente, se pode deparar no terreno.

De facto, é estranho que a data de 7 de Janeiro, legalmente, defendida pela oposição ao Governo de Carlos Correia, como sendo o prazo limite para segunda apresentação do Programa do Governo, tenha caído, não para o dia 12 de Janeiro, como era acerrimamente defendido, mas sim para o dia 18 de Janeiro, como bem pretendia o actual presidente do PAIGC.

O DSP havia defendido que o Programa do Governo de Carlos Correia tinha sido aprovado pelos deputados, contudo a versão oficial da ANP fosse de chumbo do tal programa. Chegou a esgrimir mesmo argumentos ditatoriais, como sendo a única mente pensante, dizendo que o Programa de Governo tinha passado e que o que aconteceu na Assembleia foi que os deputados abstiveram-se o que significava que o Programa de Governo tinha passado com 46 votos favoráveis. Nudadi! E, segundo DSP, por uma questão de formalidade (sobretudo para agradar aos troianos), Carlos Correia - não era obrigado - mas deveria apresentar o Programa de Governo, de novo, aos deputados, para poder alcançar o consentimento dos parceiros internacionais (deveria procurar a aprovação da maioria, pelo menos 50 mais 1). Conclusão: o actual presidente do PAIGC está sempre a tentar atirar-nos areia para os olhos. 
 
 O povo não é otário!
 
O mais provável no próximo dia 18 de Janeiro, é que o Programa de Governo de Carlos Correia não passe, de novo, na ANP.