domingo, 3 de janeiro de 2016

SOLUÇÃO FINAL – 2


P.R.S. E O TRIUNFO DA DEMOCRACIA
 
A democracia começa finalmente a fazer-se sentir no nosso País - a Guiné-Bissau começa finalmente a enveredar pela via de “soluções políticas para diferendos políticos”, suplantando o crepitar das armas e a violência gratuita, nocivos a construção da almejada democracia multipartidária, a paz, ao progresso e ao desenvolvimento socioeconómico. 

As lutas políticas baseadas em estratégias minuciosamente delineadas; a definição de prioridades com base em visões estratégicas, Programas e interesses específicos dos diferentes grupos políticos legalmente instituídos e representados na Assembleia Nacional; a luta pelo Poder com base nos resultados eleitorais, coligações pré e pós-eleitoral, acertos, concertos e acordos parlamentares que visam a constituição de novas maiorias e o consequente surgimento de novos elencos governativos, etc., etc. 


Tudo isto constitui um solo fértil para o desabrochar da esperança do nosso povo num futuro mais tranquilo e mais previsível do ponto de vista da definição do modelo de sociedade que pretendemos construir, das Leis e Regras que devem norteá-la e, obviamente, da liderança capaz de assumir as tarefas da sua implementação (excluindo definitivamente indivíduos com o carácter do Eng.º Domingos Simões Pereira, que pautam pela solução mais fácil (violência, divisão e exclusão política e social) – uma filosofia de liderança que faz lembrar a de Joseph Estalin (“fazendo desaparecer o homem, fazemos desaparecer o problema”).   
 
Esta nova realidade política, vista como uma mudança positiva e salutar nas atitudes e que teve a sua génese na forma sábia e constitucionalmente imaculada, como a Sua Ex.ª o Sr. Presidente da república, Dr. José Mário Vaz conduziu todo o processo que culminou com a destituição do Eng.º Domingos Simões Pereira, sem a habitual envolvência das forças armadas e de segurança, constitui o embrião da Democracia real na Guiné-Bissau e com ele uma nova e mais expressiva forma de fazer oposição.
 
Dotado duma Direcção Forte e esclarecida, assim como dum leque de Quadros Superiores, Técnicos e Profissionais que lhe auguram a legitimidade de lutar pelo Poder e assegurar uma gestão equilibrada do País, o Partido da Renovação Social (PRS), dispõem de todos os ingredientes necessários para chamar à si um papel de maior destaque no exercício parlamentar e nos assuntos do Estado em geral, assumindo a histórica e patriótica responsabilidades de inviabilizar projectos, acções concertadas, atitudes irresponsáveis e oportunistas, que colocam em perigo os princípios básicos da democracia e colidem frontalmente com os interesses nacionais e os valores fundamentais da nossa sociedade.
 
Aproveitando de forma soberba a onda de descontentamento no seio do PAIGC, resultante das anomalias ocorridas no Congresso de Cacheu e da segregacionista política de exclusão e humilhação, posteriormente adoptada pelo recentemente eleito Presidente desta Formação Política, Eng.º Domingos Pereira, de quem se esperava uma visão estratégica e uma prática política modernistas, baseadas no princípio da coesão partidária e nacional, do diálogo e da tolerância face as naturais exigências impostas pela diversidade de opiniões inerentes à Formações Políticas com a dimensão do PAIGC, assim como pela composição multifacética desse Partido e da nossa sociedade em geral, o Partido de Renovação Social (PRS) conquistou 41 assentos parlamentares num universo de 102 que representam a nossa Assembleia Nacional - Sinal inequívoco da confiança do eleitorado no pragmatismo e sentido de responsabilidade e de Estado da sua nova Direcção, que, contrariando o que se passou no PAIGC, após a sua eleição, fez questão de aglutinar todas as sensibilidades existentes no Partido (um PRS de outra galáxia) assegurando por conseguinte a unidade a coesão e a disciplina partidárias.
 
Contrariando as vergonhosas tendências das demais formações políticas que funcionam como filiais do PAIGC (PUSD e PCD), o Partido da Renovação Social (PRS), sendo a segunda Formação Política mais votada nas últimas legislativas e com experiência governativa, constitui a única alternativa democrática credível e capaz de assumir e exercer o Poder à luz da actual Constituição, considerando que o PAIGC deixou de possuir a maioria parlamentar imprescindível à sustentabilidade de governação.
 
A oposição deve ser encarada como um exercício de cidadania, ou seja uma responsabilidade individual/colectiva face ao destino do nosso País. Nesta ordem de ideias, cabe ao Partido de Renovação Social (PRS) a histórica responsabilidade de:
 
 Não permitir que Domingos Simões Pereira se transforme num monstruoso ditador capaz de impor a sua vontade pessoal à sociedade;
 
Contribuir com o seu voto para derrubar o Governo Agonizante e marioneta do Eng.º Carlos Correia, livrando desta forma um ilustre Estadista e Combatente da Liberdade da Pátria dos transtornos de ter que implementar um projecto cuja essência desconhece por completo;
 
O exemplo da Dr.ª Carmelita Pires, de trazer à luz o emanado nos regulamentos da Assembleia Nacional, contribuindo com os seus saberes de forma patriótica, consciente e desinteressada, para apaziguar os ânimos, esclarecendo tecnicamente uma situação delicada que podia mais uma vez dividir a nossa sociedade, entrará para a história como um caso inédito de coragem e abnegação no exercício da cidadania – Dr.ª Carmelita, valeu a pena ter estudado e muito bem! – o País agradece!
 
O esforço quotidiano que a humilde equipa do DOKA INTERNACIONAL tem vindo a fazer para que a verdade no nosso País jamais volte a ser estrangulada em prol da mentira e demais factores do aviltamento da consciência humana; O esforço quotidiano que a humilde equipa do DOKA INTERNACIONAL tem vindo a fazer para que a nossa Guiné-Bissau se insira com orgulho no imenso e impetuoso caudal da Globalização (no moderno Mundo da previsibilidade, da Liberdade Individual, do Primado da Lei, do desenvolvimento socioeconómico e do respeito intransigente pelos valores fundamentais do Direito Humano, etc., etc.), do nosso ponto de vista, constitui apenas um exercício da cidadania. Ou seja, o cumprimento de um dever cívico perante o nosso Povo e o nosso País, sem exigir quaisquer contrapartidas à quem quer que seja, porque o nosso trabalho não tem preço.
 
O problema da Guiné-Bissau foi finalmente identificado e chama-se Domingos Simões Pereira. E a sua solução final reside na nossa capacidade, vontade e determinação de o desenraizar definitivamente do Poder, livrando o PAIGC e toda a nossa sociedade de novos cataclismos com as suas nefastas consequências.
 
Boas entradas e continuação de um Novo Ano, feliz e próspero!
 
DEPUTADOS DI NAÇÂO, É GOVERNO I PA BATI!