A viúva de Mandela, Graça Machel, vai ter direito a metade do património do herói da luta contra o apartheid, avaliado em quatro milhões de dólares. Segundo o juiz Dikgang Moseneke, um dos três executores testamentários do ex-presidente sul-africano, o património foi destinado à viúva Graça Machel, membros da família, algumas escolas e o Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder.
Moseneke revelou que Mandela estava casado com sua terceira e última esposa, Graça Machel, em comunhão de bens adquiridos pelo casamento. Graça Machel tem, portanto, direito a 50% da herança, e dispõe legalmente de um período de 90 dias para decidir se exerce esse direito, embora, segundo a imprensa, ela tenha dito que vai renunciar a esse património.
Além disso, todos os filhos e netos das três mulheres de Mandela beneficiarão de uma parte do património do antigo líder.
Os familiares mais próximos a Nelson Mandela também foram informados do conteúdo do testamento, minutos antes de o documento se tornar público. O juiz Mosoneke reiterou que nenhum membro do clã fez objecções ao testamento, que foi publicado para dar ao processo "total transparência". Voz da América