Bissau, 08 de Mai. 14 (ANG) - A União Africana (UA) reafirmou hoje a sua equidistância no processo eleitoral, cuja segunda volta da presidencial está agendada para o próximo dia 18, mas advertiu que irá posicionar-se caso estiver em risco a estabilidade e paz social no país.
A informação consta duma nota de imprensa a que a ANG teve acesso, a qual apela ainda aos dois concorrentes finalistas, José Mário Vaz e Nuno Gomes Nabiam, assim como os respectivos apoiantes sobre a necessidade de manutenção do bom senso e sentido de responsabilidade em prol da estabilidade política e social.
No documento, a UA relembra ainda que na reunião do conselho de paz e segurança da organização realizada a 16 de Abril passado em Adis Abeba exortou-se aos actores do processo eleitoral no país a respeitar as leis em vigor, o código de conduta assinado entre os candidatos, evitando desta forma linguagens que possam extremar posições e provocar perturbações.
A UA vai enviar mais de 40 observadores, no próximo fim-de-semana, para escrutinarem a segunda volta da eleição presidencial de 18 de Maio próximo. A delegação da organização será chefiada pelo Ex-Presidente da República Moçambicano, Joaquim Alberto Chissano.
Por outro lado o conselho de paz e segurança da UA advertiu na altura aos potenciais perturbadores para que não comprometam a fase final deste processo eleitoral, sublinhando que em caso de inobservância do preceito acima referido, os seus actores serão responsabilizados e punidos pelos actos cometidos.
A UA reitera o seu engajamento com vista o sucesso do processo eleitoral em curso para o regresso a normalidade constitucional, reafirmando a sua disponibilidade para trabalhar com todos os actores nacionais e os parceiros internacionais para que as eleições decorram num clima de paz e de tranquilidade e que os guineenses escolham o seu futuro presidente da república “sem intimidações e ameaças de quem quer que seja”.
Fonte: ANG/ BI/JAM