Para quando uma reunião de emergência dos gangsters da CPLP e tomada de posição radical como aquela que foi tomada aquando do golpe de 12 de Abril de 2012 na Guiné-Bissau?
Enquanto
o calendário eleitoral fica cada vez mais apertado, a incerteza sobre o futuro
torna-se maior. As armas não se calam, enquanto os dois beligerantes continuam
a falar de paz. O Governo insiste em perseguir Afonso Dhlakama, mandando
efectivos ao interior de Gorongosa, e os homens armados da Renamo respondem a
cada investida.
Neste
fim-de-semana, a Gorongosa voltou a ser palco de combates, com mortes e
feridos.
Informações
que nos foram facultadas por fontes militares das forças governamentais indicam
que o primeiro confronto entre homens da Renamo e as FADM registou-se na
quinta-feira, na região da Casa Banana e Mucodza, a norte da Gorongosa. As
tropas governamentais tentaram sem sucesso desactivar uma base da Renamo na
região de Nhadue, onde pensavam que havia armas. As FADM acabaram por cair numa
emboscada, tendo um militar morrido no local, e sete ficaram gravemente feridos.
Fonte
do Hospital Provincial de Chimoio disse que o militar que morreu, cujo corpo
está naquela unidade sanitária, não foi vítima de balas. Mas, sim, encontrou a
morte durante as manobras de recuo dos veículos das Forças de Defesa e
Segurança.
Um outro
confronto militar ocorreru por volta das 12 horas de sábado, durante uma nova
incursão do exército às encostas da serra da Gorongosa, onde se supõe que
esteja refugiado o líder do partido Renamo, Afonso Dhlakama. Os confrontos
registaram-se a escassos metros do acampamento de Sadjundjira, de onde Dhlakama
foi desalojado pelo exército em Outubro passado. Um militar morreu.
As FADM querem encontrar o líder da Renamo
Entretanto,
em conferência de imprensa convocada a propósito dos ataques, o delegado
provincial da Renamo em Sofala, Albano Bulaunde, acusou o exército
governamental de querer chegar até onde está o líder da Renamo. Num dos
confrontos, os militares governamentais – para desactivar uma base do movimento
em Nhadue (Casa Banana) a norte de Gorongosa – seguiram o trilho usado pela
Brigada de Recenseamento que, em 8 de Maio, inscreveu o líder da Renamo. Os
militares foram parados por tiros dos homens armados que controlam a região.
Albano
Bulaunde assegurou que os seguranças do líder da Renamo não vão permitir que as
forças do Governo entrem nas matas para capturar Dhlakama. “As nossas forças
continuarão sempre em prontidão para defender o seu líder Afonso Dlhakama até
que se criem condições para ele circular livremente no país”, disse. Fonte: Aqui
A ironia do destino
De recordar que no dia 21/07/2009 num debate televisivo (ver vídeo) sobre a juventude em Moçambique, o Mc Roger (pseudónimo de Rogério Dinis), cantor moçambicano de Ragga e ex-apresentador do programa de televisão "Músicas d'África" da RTP, quis assumir o protagonismo e acabou por roçar o boçalismo, como alguém afirmou. Para a história fica a sua frase de que "Se as pessoas falam mal deste país(moçambique) porque não mudam para Guínè Bissau?"
Volvidos três/quatro anos, o próprio Mc Roger, se pretende mudar para a Guiné-Bissau porque o paraíso MZ transformou-se num inferno . Lol!!!!