Os militares da Guiné-Bissau que deveriam participar numa reunião internacional no Gana para discutir reformas no setor de defesa e segurança deste país lusófono não chegaram a viajar, disse esta terça-feira fonte militar.
Por indicação do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineense, deviam participar nos trabalhos os coronéis Lassana Mansali e Dinis Incanha, mas estes acabaram por não se deslocar devido a "questões burocráticas", referiu a mesma fonte.
A capital do Gana, Acra, acolhe entre terça-feira e quinta-feira a 34.ª reunião ordinária do Comité de Chefias de Defesa da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Da agenda consta "o Programa de Reforma do Setor de Defesa e Segurança [DSSRP na sigla inglesa] da Guiné-Bissau e a revisão do mandato da missão [da força de estabilização] da CEDEAO no país, a ECOMIB".
Questionado sobre aqueles temas, à margem de um encontro com a comunidade internacional, em Bissau, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira disse desconhecer a ausência da comitiva do país no encontro. Sobre os assuntos em análise, realçou que são alvo de "discussão recorrente" e que "tem havido muito diálogo".
"A Guiné-Bissau tem-se manifestado a favor da continuidade" da ECOMIB no país, realçou, remetendo os detalhes da matéria para o Presidente da República, José Mário Vaz.
A Guiné-Bissau acolheu o último encontro do Comité de Chefias de Defesa da CEDEAO, realizado em fevereiro, em Bissau. Fonte: Aqui
Leia também: Guiné-Bissau: Militares detidos no caso «Pansau Ntchama» foram libertados
Leia também: Guiné-Bissau: Militares detidos no caso «Pansau Ntchama» foram libertados