Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Membros da família de Thomas Sankara (defunto ex-Presidente burkinabe) foram convocados pela justiça militar, duas semanas depois de a tumba deste último ter sido colocado sob o controlo judiciário, segundo um comunicado oficial transmitido à PANA.
De facto, os membros da família de 13 pessoas, das quais Thomas Sankara, falecidas "durante eventos de 15 de outubro de 1987, ou qualquer pessoa suscetível de dar informações neste sentido, a contactarem o comando da seção de pesquisas de Gendarmaria de Ouagadougou ou o gabinete do juiz de instrução encarregue deste dossiê nos seus locais", sublinha um comunicado governamental.
A família Sankara pede, desde 1997, a exumação do corpo deste herói nacional, ícone do pan-africanismo, para ver se o corpo enterrado é mesmo o dele, o que negava a justiça burkinabe, do regime de Blaise Compaoré, derrubado a 30 de outuibro de 2014.
Thomas Sankara encarnou e dirigiu a revolução burkinabe de 4 de agosto de 1983 até o seu assassinato com doze outras pessoas durante um golpe de Estado que levou Blaise Compaoré ao poder, a 15 de outubro de 1987.
Thomas Sankara fica igualmente na memória dos seus compatriotas como quem mudou o nome da Alta-Volta em Burkina Faso, que significa "país dos homens íntegros".
O presidente da transição no Burkina Faso, Michel Kafando, desde o seu empossamento a 21 de novembro último, garantiu que investigações serão levadas a cabo para identificar o corpo de Thomas Sankara, para dar uma sequência favorável ao processo.
De facto, os membros da família de 13 pessoas, das quais Thomas Sankara, falecidas "durante eventos de 15 de outubro de 1987, ou qualquer pessoa suscetível de dar informações neste sentido, a contactarem o comando da seção de pesquisas de Gendarmaria de Ouagadougou ou o gabinete do juiz de instrução encarregue deste dossiê nos seus locais", sublinha um comunicado governamental.
A família Sankara pede, desde 1997, a exumação do corpo deste herói nacional, ícone do pan-africanismo, para ver se o corpo enterrado é mesmo o dele, o que negava a justiça burkinabe, do regime de Blaise Compaoré, derrubado a 30 de outuibro de 2014.
Thomas Sankara encarnou e dirigiu a revolução burkinabe de 4 de agosto de 1983 até o seu assassinato com doze outras pessoas durante um golpe de Estado que levou Blaise Compaoré ao poder, a 15 de outubro de 1987.
Thomas Sankara fica igualmente na memória dos seus compatriotas como quem mudou o nome da Alta-Volta em Burkina Faso, que significa "país dos homens íntegros".
O presidente da transição no Burkina Faso, Michel Kafando, desde o seu empossamento a 21 de novembro último, garantiu que investigações serão levadas a cabo para identificar o corpo de Thomas Sankara, para dar uma sequência favorável ao processo.