Perante o avanço do exército do Estado Islâmico, os EUA e os seus aliados da UE tentam destruir com bombardeamentos indiscriminados a sua própria criação, pois perceberam demasiado tarde ter originado um monstro difícil de matar. Nenhuma guerra pode ser ganha apenas com bombardeamentos. E quem paga o preço são, mais uma vez, os martirizados povos do Médio-Oriente, de novo e sempre vítimas da criminosa acção do imperialismo.
O objectivo inicial era acabar com o governo democrático da Síria, mas para os aprendizes de feiticeiro foi uma má jogada.
A ingerência dos Estados Unidos e da União Europeia no Médio Oriente para destruir o Iraque e derrubar o governo constitucional de Bashar al Assad da Síria, e o apoio económico e militar que incluiu o fornecimento de armas nucleares a Israel foram determinantes para o aparecimento do ISIS-EIIL (Estado Islâmico do Iraque) que inicialmente era constituído por grupos terroristas armados, financiados e treinados pela CIA e outras agências de inteligência da União Europeia, e constitui agora um exército que semeia o terror em nome do Estado Islâmico que pretende organizar um califado ao estilo medieval mas com armas de tecnologia de ponta entregues pelo império e seus aliados europeus.
Perante o avanço do exército do Estado Islâmico os Estados Unidos e os seus aliados da União Europeia, entre assustados e assombrados, tentam destruir a sua própria criação com bombardeamentos indiscriminados, pois perceberam demasiado tarde ter originado um monstro difícil de matar. Há analistas e especialistas no Médio Oriente que afirmam que nem em trinta anos poderão derrotar o ISIS-EIL e que poderá tornar-se no segundo Vietname para o império e seus sequazes.
O EIL transformou-se em Estado Islâmico no Iraque e no Levante (ISIS pelas suas siglas em inglês) quando, com o apoio e patrocínio dos Estados Unidos e seus cúmplices europeus iniciou e alargou as suas acções terroristas na Síria, para derrubar o presidente Bashar al-Assad. Os mortos sírios contam-se aos milhares como obra desses terroristas fanáticos, dogmáticos e totalmente fundamentalistas.
O objectivo imediato desses terroristas que contam agora com um exército superior a 18 000 soldados, com reforços provenientes do Reino Unido, de outros países da Europa e dos Estados Unidos, é a autoproclamação do califado mundial que quer ser chamado Estado Islâmico e ser reconhecido a nível internacional.
É precisamente para negar a existência de um Estado Islâmico que Washington e outros países e especialistas se referem aos jihadistas como ISIS e não como Estado Islâmico. Leia mais