domingo, 9 de agosto de 2015

REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA: SOLDADO RUANDÊS DA ONU MATA 4 COLEGAS

 
Bangui, - Um soldado ruandês da missão de paz da ONU na República Centro-Africana matou quatro de seus companheiros e feriu outros oito em um tiroteio registado neste sábado em Bangui, informaram diversas fontes militar.
 
"Foi um soldado ruandês que pegou sua arma e atirou contra seus companheiros antes de ser baleado e morto. O tiroteio acabou com cinco mortos e oito feridos. Esta é a primeira vez que isso acontece à Minusca", afirmou à AFP uma fonte próxima à Missão da ONU na República Centro-Africana (Minusca).
              
Um oficial centro-africano que não quis se identificar confirmou "o tiroteio na base do contingente ruandês, que deixou pelo menos cinco pessoas mortas (incluindo o atirador) e oito soldados feridos".
              
"Ainda não há informações sobre as motivações do atirador", acrescentou.
             
O comando ruandês na Minusca não foi encontrado para confirmar e comentar esta informação.
              
Este é o mais grave incidente na força da ONU desde a sua implantação no país, em Setembro de 2014.
             
Em Dezembro de 2013 houve uma troca de tiros entre soldados chadianos e do Burundi da força africana da missão de manutenção de paz (Misca), que foi substituída pela Minusca, sem deixar vítimas.
             
A Minusca, que conta actualmente com 10.800 homens, inclui contingentes do Burundi, Camarões, Congo, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Ruanda, Marrocos, Senegal, Paquistão e Indonésia, apoiados pela força francesa Sangaris,
implantada no final de 2013 para parar os massacres entre as comunidades cristãs e muçulmana.
             
A destituição, em Março de 2013, do presidente François Bozizé por uma rebelião predominantemente muçulmana, Seleka, mergulhou a RCA na crise mais grave de sua história desde a independência em 1960.
             
As autoridades de transição estabelecidas após os rebeldes serem expulsos do poder pela intervenção militar francesa e internacional no início de 2014, lutam para reerguer esse país atingido por anos de agitação e rebeliões. Fonte: Aqui