Dakar, Senegal (PANA) - O Tribunal Supremo do Senegal decidirá, a 20 de agosto de 2015, sobre o recurso interposto por Karim Wade, filho do ex-Presidente senegalês Abdoulaye Wade e antigo ministro de Estado, da Cooperação Internacional, Transportes e Infraestuturas, condenado por enriquecimento ilícito, soube a PANA quinta-feira de fonte judicial.
A 18 de maio último, os advogados de Karim Wade solicitaram ao Tribunal Supremo a anulação do acórdão de 18 agosto de 2014 pelo qual o Tribunal de Repressão de Enriquecimento Ilícito (CREI) declarou-se competente para julgar o seu cliente.
Os advogados de Karim Wade consideram que, tendo em conta o estatuto de ex-ministro do seu cliente, ele apenas deve ser julgado diante do Alto Tribunal de Justiça pelas acusações feitas contra ele.
No seu segundo recurso, os advogados do filho do ex-Presidente Abdoulaye Wade (2002-2012) pedem ao Tribunal Supremo para anular a condenação do seu cliente alegando que o CREI violou a lei e as convenções internacionais desde o início do caso.
Karim Wade, ex-ministro durante o regime do seu pai, foi condenado por enriquecimento ilícito envolvendo um montante de 69 biliões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 600 francos CFA).
Num acórdão proferido a 23 de março em Dakar, o CREI condenou Karim Wade a seis anos de prisão efetiva e a multa de cerca de 138 biliões e 300 milhões de francos CFA e ordenou o confisco de todos os seus bens.
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A 18 de maio último, os advogados de Karim Wade solicitaram ao Tribunal Supremo a anulação do acórdão de 18 agosto de 2014 pelo qual o Tribunal de Repressão de Enriquecimento Ilícito (CREI) declarou-se competente para julgar o seu cliente.
Os advogados de Karim Wade consideram que, tendo em conta o estatuto de ex-ministro do seu cliente, ele apenas deve ser julgado diante do Alto Tribunal de Justiça pelas acusações feitas contra ele.
No seu segundo recurso, os advogados do filho do ex-Presidente Abdoulaye Wade (2002-2012) pedem ao Tribunal Supremo para anular a condenação do seu cliente alegando que o CREI violou a lei e as convenções internacionais desde o início do caso.
Karim Wade, ex-ministro durante o regime do seu pai, foi condenado por enriquecimento ilícito envolvendo um montante de 69 biliões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 600 francos CFA).
Num acórdão proferido a 23 de março em Dakar, o CREI condenou Karim Wade a seis anos de prisão efetiva e a multa de cerca de 138 biliões e 300 milhões de francos CFA e ordenou o confisco de todos os seus bens.
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